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Internacional - 23 de janeiro de 2019

Após rápido retorno ao Brasil, Banderó comemora fase na Coreia


O oposto Felipe Banderó, de 30 anos, é o único brasileiro na atual Liga da Coreia do Sul e vem sendo um dos diferenciais do KB Stars.

Ele é um dos maiores pontuadores da competição, aparecendo em sexto lugar na lista. Ele já marcou quase 500 pontos em 20 partidas – quatro a menos que a maioria de seus concorrentes.

Essa não é a primeira passagem de Banderó pela Coreia. No ano passado, ele defendeu as cores Kepco e também foi um dos principais jogadores, sendo eleito o MVP (jogador mais valioso) da Copa da Coreia. Por isso foi novamente selecionado para fazer parte do draft para ingressar em um dos times. De 30 jogadores selecionados previamente, apenas sete – um por clube – são escolhidos.

– A experiência conta muito na disputa contra eles. Não são muitos coreanos com experiência fora do país. Além disso, o que ajuda a me sobressair é a estrutura física, pois os coreanos têm uma estatura menor e um porte físico diferente – explicou o oposto, de 2,04m, que emendou.

– O que me motivou a voltar foi a mentalidade coreana. Eles são bem fechados, mas proporcionam tudo para que você se preocupe somente em jogar voleibol. Os ritmos de treinos e jogos são bem pesados, jogamos a cada três dias, mas você tem toda a assistência disponível para estar bem a cada jogo.

Banderó tem vasta experiência internacional. Esteve na Itália, onde atuou por três temporadas em Vibo Valentia, Corigliano e Castellana. Ele esteve também no Lugano, da Suíça, faturando duas vezes o prêmio de melhor estrangeiro e de maior pontuador. Em seguida foi para a Polônia.

Banderó em ação na Coreia (Divulgação)

Antes de fazer carreira na Ásia e na Europa, Banderó chegou a disputar a Superliga com a camisa do Vôlei Futuro, além do Volta Redonda e do São Caetano. No ano passado, teve breve passagem pelo Vôlei Renata.

– Depois de tanto tempo fora, voltei por um curto período e fiquei meio desapontado com a estrutura do campeonato, onde a CBV zela apenas pelos seus próprios interesses e nunca pelo interesse dos atletas. Isso é uma coisa que me incomodou muito. Acredito que o Brasil foi e continua sendo um dos tops devido a sua filosofia de trabalho, mas tem muita gente correndo atrás e já jogando de igual pra igual – completou.

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