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Entrevista - Superliga - 29 de janeiro de 2019

Le Roux: “Eu assinaria a renovação de olhos fechados”

O central francês faz elogios ao Sada/Cruzeiro e já fala em permanecer


O meio de rede Le Roux não esconde mais de ninguém: está feliz no Sada/Cruzeiro, adorando Belo Horizonte e quer permanecer por lá por mais tempo.

Em entrevista ao site da Federação Internacional, nesta segunda-feira, o francês rasgou elogios ao clube, aos companheiros, à cidade e não ficou em cima do muro ao ser questionado se cogita “estender a aventura”, na tradução literal da pergunta:

– Se eu receber uma oferta de extensão do contrato, assinarei imediatamente, com meus olhos fechados. Eu realmente estou bem aqui. O vôlei é bom, a vida é bonita. Ainda é cedo para falar sobre isso agora, eu não sei o que eles planejam. Então eu vou continuar apenas jogando o meu voleibol.

Confira abaixo a entrevista na íntegra com Le Roux:

Como está a sua adaptação?
Ela está indo bem. Eu como bem, moro bem, é ótimo. E no vôlei está indo bem também. Sem lesão, as costas estão aguentando, então estou feliz.

O que você pensa do nível da Superliga no Brasil?
Ela é forte – técnica e rápida, mas também física. Dá para sentir o estilo da Seleção Brasileira.

Você joga com jogadores da Seleção Brasileira com quem estava acostumado a enfrentar. Como está sendo?
Está certo. Nós temos o central Isac e o oposto Evandro. É legal jogar com eles. Eles conhecem o vôlei, eles o adoram e jogam bem. Além disso, eles são caras bacanas. Nós podemos beber juntos depois de treinar ou jogar. Eles são legais. Eu gosto da mentalidade deles. No time, nós temos também o Taylor Sander, ponta da seleção americana. Ele é um cara legal, mas nós o vemos um pouco menos fora de quadra por ter um bebê de seis meses de idade.

No Campeonato Mundial da Polônia, em novembro, vocês não conseguiram passar da fase de grupos. Como explicar isso?
Nós jogamos mal. Não dá para negar. Não apresentamos o nível que estamos acostumados. É difícil explicar o motivo. Nós realmente planejávamos vencer o Resovia e avançar, mas eles jogaram uma partida muito boa e nós tivemos um monte de problemas. Mas para mim foi a primeira e uma boa experiência. Também foi bom ver o Thibault (Rossard), Rafa (Redwitz) e Jenia (Grebennikov). Nos reunimos para conversar no hotel.

Considerando suas estatísticas individuais, você acredita que está ganhando força?
Sim, estou. Nós tivemos pequenos problemas no início da temporada. Agora estamos melhorando e melhorando, mas isso obviamente demora um pouco. Em termos de estatísticas, eu estou em quinto lugar entre os melhores sacadores e em terceiro entre os bloqueadores, e isso ajuda a equipe.

Vamos falar sobre a seleção francesa. Você acompanhou o sorteio do Campeonato Europeu? O que achou?
Todos os grupos estão bem equilibrados. Com duas seleções grandes por chave, nós temos a Itália, que conhecemos bem, e também a Bulgária, que pode nos causar problemas. O restante (Grécia, Portugal e Romênia) não são necessariamente grandes times, mas temos de ter seriedade e ganhar essas partidas para terminar entre os dois primeiros e ter um bom cruzamento nas oitavas de final.

A França ficou fora das finais do Mundial de 2018 (FIVB)

Você está ansioso?
Sim, eu não posso esperar para jogar o Europeu, mas antes nós temos a Liga das Nações e o Pré-Olímpico, que é importante. Será um verão intenso e nós temos de nos preparar bem para ficarmos em forma.

O que você acha da chave do Pré-Olímpico? (os adversários serão Polônia, Eslovênia e Tunísia)
Quando meus companheiros brasileiros viram a nossa chave, eles falaram: “É bom que seja dura. A Polônia está no topo. Eles são os bicampeões mundiais e estarão reforçados pelo Leon, que irá se juntar ao time. Mas eles não são imbatíveis. Eslovênia também é sólida. Nós os vencemos por 3 a 0 na final do Europeu de 2015, mas foi difícil.

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