O histórico de confusões entre Sada/Cruzeiro e EMS/Taubaté
Jogo deste sábado ganhou mais um episódio da rivalidade
O terceiro jogo da semifinal da Superliga Cimed masculina, neste sábado, entre Sada/Cruzeiro e EMS/Taubaté, em Contagem, gerou mais um capítulo no histórico de confusões entre os rivais.
O time mineiro posicionou um funcionário atrás do banco de reservas paulista, com visão privilegiada da linha de fundo. Taubaté reclamou com a arbitragem e Renan Dal Zotto demonstrou incômodo com a situação. Para tirar a linha de visão do rival, Ricardo Navajas, diretor de Taubaté, pendurou toalhas na grade. No fim do primeiro set, o cruzeirense deixou o local, após muitas reclamações.
No segundo jogo desta série, no Abaeté, a reclamação foi do Cruzeiro. Um torcedor de Taubaté arremessou uma bola na cabeça do técnico Marcelo Mendez. O replay do SporTV mostrou que ele teve a intenção de acertar o argentino.
Na Superliga passada, a semifinal entre mineiros e paulistas quase terminou em briga generalizada no Vale do Paraíba. No quarto jogo, em casa, Taubaté poderia garantir a vaga na final, mas perdeu para o Cruzeiro. Na comemoração, Leal fez um gesto com as mãos interpretado como obsceno pela torcida local. O clima ficou quente entre os jogadores no cumprimento na rede e se estendeu para as arquibancadas, com garrafa plástica arremessada em quadra, torcedores tentando agredir Leal na saída para os vestiários e os cruzeirenses alegando que integrantes da comissão técnica precisaram de atendimento médico. A segurança do ginásio evitou um problema bem maior.
Na sequência, Leal chegou a ser julgado pelo TJD, mas foi inocentado e não foi suspenso da final contra o Sesi.
Vale lembrar que Sada/Cruzeiro e EMS/Taubaté têm se enfrentado em muitos jogos decisivos nas últimas temporadas, algo que naturalmente aumenta a rivalidade envolvida. O problema é extrapolar esse limite tênue entre o tolerável de uma disputa sadia e atitudes antidesportivas.
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