Camila Brait volta a falar que não pensa mais em Seleção Brasileira
A líbero Camila Brait voltou a dizer, na noite de sexta-feira, após a vitória do Osasco/Audax por 3 sets a 2, de virada, sobre o rival Sesc RJ, no Ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), pela oitava rodada do returno da Superliga Cimed Feminina 2018/2019, que não pensa em Seleção Brasileira.
– No momento eu só penso na Superliga e em fazer uma boa campanha com o Osasco – disse a jogadora, em entrevista ao canal SporTV depois da partida.
– Quando a gente joga aqui dentro de casa não precisa de nenhuma motivação além da força da torcida. Eles sempre nos impulsionam, fazem o trabalho deles. E nós entramos firmes, querendo o resultado. Em alguns momentos a gente acaba oscilando, mas não é isso que queremos. Treinamos muito para minimizar estes erros por que essa oscilação não pode acontecer – disse a líbero.
Um dia depois de ser cortada da Seleção a menos de um mês dos Jogos do Rio-2016, Brait usou as redes sociais para dizer que estava se aposentando com a camisa amarelinha, aos 27 anos.
Hoje, com 30, ela segue irredutível, apesar de ser apontada como a melhor líbero da Superliga 2018/2019.
O corte antes dos Jogos do Rio foi o segundo da jogadora antes de uma Olimpíada. Em 2012 ela também foi preterida do grupo para que a ponteira Natália, em fase de recuperação de uma lesão, pudesse ir para Londres. Na ocasião, Fabi foi a líbero titular. Brait seria a segunda opção, ou uma jogadora para ajudar no passe e na defesa. Zé Roberto preferiu levar a ponteira que, além de ter bom passe, poderia ajudar no ataque.
Em 2016, o treinador da Seleção optou por levar Leia, hoje no Itambé/Minas. O Brasil foi eliminado nas quartas de final para a China.
A líbero de Osasco ficou na Seleção de 2009 a 2016. Nesse período, conquistou quatro Grand Prix (Tóquio-2009, Sapporo-2013, Tóquio-2014 e Bangcoc-2016), uma Copa dos Campeões (Japão-2013) e os vice-campeonatos no Mundial de Japão-2014 e nos Jogos Pan-Americano de Toronto-2015.
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